A Nvidia anunciou as sua novas gráficas na Computex 2019. Chamam-se Quadro RTX 5000 e são destinadas ao mercado de portabilidade. São viradas para os utilizadores profissionais que trabalham “em movimento”, e a Intel afirma que os portáteis com estas gráficas serão até sete vezes mais rápidos que os últimos Macbook Pro.
A partir de junho estarão à venda 17 portáteis com estas gráficas. Poderão ser encontradas em modelos da Asus, HP, MSI, Acer, Razer, Dell e Gigabyte. Os preços dependerão tanto da marca como do país, mas a Intel garantiu que os modelos mais baratos não custarão menos de 1600 dólares (1427 euros em conversão direta).
Até sete vezes mais rápidas que um Macbook Pro de 32GB de RAM com a AMD Pro Vega 20
Com 16GB de VRAM, 3072 núcleos CUDA, 48 núcleos RT e 384 núcleos Tensor, esta versão para portátil da RTX 5000 é destinada a profissionais. Ou seja, será indicada para quem faça trabalhos pesados em termos gráficos ou em vídeo, e o queira fazer em movimento. Segundo a fabricante, estas serão até sete vezes mais rápidas que um Macbook Pro de 32GB de RAM equipado com a AMD Pro Vega 20.
Mais eficiente que a antecessora, e habilitada a correr Ray Tracing
Numa comparação com a sua antecessora, a P5200, temos uma subida ligeira de performance pura, passando de 8.9 teraflops para 9.4 teraflops. No entanto, o novo modelo com arquitetura Turing não só é mais eficiente como está habilitado para correr o tão falado Ray Tracing.
O Ray Tracing pode ser sumariamente definido como um sistema de iluminação global. Assim, um jogador vai encontrar luzes e sombras bem mais realistas na hora de jogar. Esta é uma diferença que os jogadores mais ávidos certamente apreciam.
A Nvidia atesta que os portáteis lançados com estas gráficas terão o selo “RTX Studio”. Segundo o diretor geral da Nvidia, Jason Paul, isto significa que estas oferecem performance ao nível de “desktop” para quem anda em movimento.
Editores 4gnews recomendam:
- Intel revela o i9-9900KS com 5GHz de Turbo em todos os núcleos
- Microsoft Project xCloud suportará mais de 5.000 jogos
- macOS contém vulnerabilidade num dos seus mecanismos de segurança
