Jogos "Free to Play" estão a dominar o mundo do entretenimento

António Guimarães
António Guimarães
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O mundo do videojogos já não se resume apenas a consolas e computadores. O formato de "gaming mobile" trouxe uma revolução gigante a este segmento de mercado.

Os jogos "Free to Play" ou "Freemium" são grátis para jogar mas não para manter. Qualquer pessoa que tenha jogado um Candy Crush ou Clash Royale rapidamente se apercebe do potencial financeiro destes jogos.

Estes jogos são "armadilhas" onde o jogador não tem de gastar dinheiro para instalar e ter acesso ao jogo. Contudo, é bombardeado e incentivado a gastar posteriormente nas famosas micro-transações.

Os jogos Free to Play geraram mais 80 mil milhões de dólares em 2018

As indústrias do entretenimento não conseguem sequer chegar perto destes números. Até mesmo as plataformas tradicionais de jogos sofrem em comparação.

O site TechCrunch, através da base de dados gaming SuperData, mostram-nos alguns números das receitas de jogos digitais.

Através destes dados podemos concluir que o mercado mobile excede em todos os aspectos as outras plataformas. A nível geográfico conseguimos perceber que a população asiática é a mais adepta de jogos e representa uma fatia esmagadora de receitas

O mediático Fortnite arrecadou cerca de 2.4 mil milhões de dólares. Este título é suportado em todas as plataformas portanto está acessível a qualquer pessoa com consola, computador ou mesmo smartphone.

Uma excepção à regra é o Player Unknown's Battlegrounds, um dos primeiros títulos a fazer uso do sistema de jogo "battle royale". Este é um jogo pago à cabeça mas também oferece micro-transações. Sendo assim, usufruiu também de receitas saudáveis.

GTA V gerou 628 milhões de dólares em 2018

Em comparação, jogos "tradicionais" não conseguem gerar números suficientes para rivalizar. Afinal, estamos a falar de modelos de negócios completamente diferentes. Se compras um título como Red Dead Redemption ou Assassin's Creed, pagas o jogo uma única vez. Já o génio dos jogos Free To Play é manter o consumidor a gastar, quase como um jogador de casino.

Por último há de mencionar que plataformas como o Netflix já reconheceram a ameaça destes jogos. Voltando mais uma vez ao Fortnite, este jogo arrecadou também milhões de visualizações no Youtube e no Twitch, principalmente. Sendo que a maioria dos seus jogadores são crianças e adolescentes, não é de admirar.

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António Guimarães
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Juntamente com os seus atuais companheiros Mi A2 e Surface Go, batalha para elucidar as massas sobre todos os acontecimentos da esfera tecnológica. "Informação é poder" é a frase que o acompanha diariamente. Talvez um dia a coloque numa t-shirt.