Google Maps pode passar a mostrar fronteiras políticas

António Guimarães
António Guimarães
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Conforme avança o Washington Post, a Google criou uma equipa de funcionários dedicada a discutir fronteiras políticas. Esta decisão faz parte de um esforço da Google para mostrar fronteiras de forma neutra, de acordo com o país onde a aplicação é utilizada.

A situação que motivou a criação desta equipa ocorreu no final do ano passado, com a Apple. Ambas as aplicações de mapas mostravam a Crimea como território russo, por pedido da Rússia. A Crimea foi anexada à Rússia em 2014, contra a vontade da Ucrânia.

Devido à controvérsia, a Google decidiu agir de forma neutra. Por exemplo, quem visualizar o mapa da Crimea pelo Google/Apple Maps a partir dos Estados Unidos, verá o território sem classificação ucraniana ou russa. Já quando visto da Rússia, a Crimea é mostrada como parte do país.

A Google e Apple tomaram esta decisão para que as suas apps possam ser utilizadas no país sem quebrar a legislação russa. No entanto, apenas a Google tomou a iniciativa de criar uma equipa de análise para esta situação e futuras que possam surgir.

Google quer manter-se neutra neste tipo de situações

Ao anunciar esta decisão, a Google referiu também a região de Kashmir, um território que tem sido disputado pela Índia e Paquistão durante os últimos 40 anos. Assim sendo, utilizadores dentro do Paquistão verão Kashmir com uma linha pontilhada, indicando a disputa entre os dois países.

Por outro lado, utilizadores na Índia verão uma linha contínua, indicando que Kashmir faz parte do seu país. A mesma situação com o Mar do Japão, que separa o Japão e a Coreia do Sul. Utilizadores sul-coreanos verão Mar Leste, enquanto que o resto do mundo verá Mar do Japão.

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António Guimarães
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Juntamente com os seus atuais companheiros Mi A2 e Surface Go, batalha para elucidar as massas sobre todos os acontecimentos da esfera tecnológica. "Informação é poder" é a frase que o acompanha diariamente. Talvez um dia a coloque numa t-shirt.