O ano que há poucos dias terminou foi difícil para toda a indústria de tecnologia, com algumas empresas a sentirem mais os impactos da pandemia do que outras. Uma das que acusou menos as consequências dos confinamentos e normas para a diminuição da propagação da COVID-19 foi a Apple, que acabou 2020 com números bastante positivos.
Segundo analistas da Loup Ventures essa tendência vai manter-se durante este ano, com a previsão de que a tecnológica de Cupertino atinja mesmo um valor de mercado superior a três triliões de dólares. As ações da marca liderada por Tim Cook devem também chegar aos $200 dólares.
Pandemia pode ajudar a Apple
Estes valores astronómicos terão como origem a aceleração digital prevista para 2021 assim como a crescente procura por equipamentos como o iPhone 12.
As vendas têm aumentado desde o seu lançamento sem previsão de queda durante o primeiro trimestre do ano. A última vez que um iPhone teve tanta procura foi em 2014 com o iPhone 6.
Os números de vendas de computadores Mac e iPads foi também superior nos dois últimos trimestres de 2020, colocando ponto final em vários anos de estagnação.
A pandemia terá consequências a longo prazo, sendo uma delas o triplicar previsto do número pessoas a trabalhar a partir das suas casas só nos Estados Unidos da América.
Só esta transformação deve cimentar o caminho para um crescimento tecnológico que colocará o desempenho da Apple acima de outros colossos como Google, Amazon ou Facebook.
2021 tem tudo para ser histórico para a Apple
O facto da Apple apresentar um ecossistema onde hardware, software e serviços se complementam de forma homogénea coloca a companhia numa posição privilegiada para liderar esta aceleração digital.
Por mais que a concorrência trabalhe de forma contínua para igualar as ofertas de Cupertino, o seu alcance e popularidade continuarão imbatíveis em 2021.
O relatório da Loup Ventures faz ainda referência ao Apple Car, afirmando que a tecnologia da marca tem potencial para contribuir de forma inigualável para a indústria automóvel.
O desenvolvimento de novos processadores, software e tecnologias de baterias e Inteligência Artificial tem tudo para resultar num aumento exponencial do preço das ações da empresa conduzida Tim Cook.
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